Vista do "coliseu" a Terra resplandecente
A Debulosumque Fumum e seu "pupilo" despertou curiosidade
O que aquele planeta teria de diferente
Qual seria a sua especialidade
O "pupilo" preparou um duplo canhão
Enquanto Debulosumque Fumum assistia
Pensando ele já ter aprendido a lição
Mas faltava-lhe o essencial, faltava mestria
"Pupilo" esse um mestre a disparar
Mesmo em tempos que não o dizia
"Pupilo" esse, um aprendiz da arte do canhão "armar"
E Debulosumque Fumum que de longe se ria
Como é possível tantos anos a armar canhões
E eles ainda saírem tão vergados
Não aprendeu com o mestre as devidas lições
E eles que saem sempre todos empenados
"Pupilo" esse, alérgico ao sol matinal
Com seu mau humor deveras conhecido
Depois de disparar como sempre lhe é habitual
Fica mais macio e um pouco mais "querido"
Tal como, com Vinum Dominus aprendeu a ser
O seu humor é deveras icónico
Assim é e assim há-de pemanecer
Em todas as suas palavras a paz é seu tónico
Debulosumque Fumum e seu "pupilo idoso"
Queriam voltar, mas gostam daquele nevoeiro
Debulosumque Fumum sou, e não estou estou no gozo
"Pupilo" esse, imperador verdadeiro
Mesmo sendo eu um vagabundo...
por um belo sorriso vou até ao fim do mundo!
Eduardo Fontes©