A aventura de sermos vida
é esta a fonte que caí
num rio como um destino,
dos leitos nada sabemos
das correntes não entendemos…
No arremesso da esperança
deitamos tantas vezes o corpo
no berço do luar,
no manto escuro que a cobre
balançamos…
Na sombra da terra
cegamos
no lugar do corpo
os movimentos outonais…
Submersos aprendemos
o valor do essencial
e rimos das banalidades
que outrora julgamos fundamentais!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...