Escrita muda e sem sentido
Tal como a mão que a escreve
Sentido proibido?!?!
A multa prescreve
O poeta podre falido e arrebentado
É engolido por seus "demónios" autoriais
Consumido pelos "hades" que tem passado
Poeta que um dia se iluminou
Quando conheceu "O verdadeiro sábio"
Um sopro de "vento" e até ás estelas viajou
Será que se perdeu e necessita de um astrolábio?
Não, não necessita, obrigado.
"Ainda que não te possa ver" o poeta
És o seu sonho de noite inteira
E sua musica predileta
Ecos do vento que sopram, e ele te quer da mesma maneira
O crime perfeito, cometido no colo de um abraço
O crime que por vezes o faz andar a deambular p'la cidade
Criminoso esse que lhe aperta o laço
Laço de prisão não, laço de liberdade
"No words" a palavra que mais se houve aqui
Assim como sem palavras fica quando te vê
Poeta que te diz: stand by me
... está a tua mercê
Tudo o que ele merece, neste mundo de ilusão
É ver as suas sombras do dia iluminadas
E ter teus beijos que lhe são sopros ao coração
Divino vislumbre teve ele em sua divina jornada
Do relojoeiro que sempre sonhou
Um sonho sonhado em "Noite consagrada"
E o relógio que fronte a tanta divindade disse: nada sou!
Por vezes este poeta é um zero
Mas mesmo assim te escreve sobre "Hasta donde te quiero"
MINHA POESIA MALDITA...
VEM DE MINHA ESCURIDÃO
MINHA POESIA LUMINOSA
SEMPRE VEIO DE MINHA FONTE DE INSPIRAÇÃO
FidesinOculisMeis 2021
Por vezes na poesia tem mais mérito quem a inspira do que quem a escreve...