SEM DESTINO
(Jairo Nunes Bezerra)
Tudo, tudo mesmo, se foi água abaixo,
Até o esplendor de teu olhar...
fito o espaço sem alegrar-me ,cabisbaixo,
E contento-me triste com água do mar!
Quisera que o passado criasse velocidade,
E alimentasse pra mim novas esperanças...
Mas vejo o tempo lento sem celeridade,
Embora aumentando as suas andanças!
Necessário se torna absorver o presente,
Também seguindo passo a passo em frente,
Visando um futuro promissor!
Isso , agora, já começa a acontecer,
Alimentando uma boa vida sem perecer,
Vou curtindo a aproximação de nosso criador!