SOLITÁRIO
(Jairo Nunes Bezerra)
Sem ti foi-se o meu frequente dormitar,
Acordado fiquei à noite inteira...
Sem a cama sequer a oscilar,
Logo vislumbrei a nascente terça-feira!
E agora tristonho mais te desejo,
Outras noites , sei , terão inícios...
Vou continuar à busca de ensejo,
Preservando esse alimentado amor fictício!
Agora consegui lentamente adormecer,
Atingido com a ausência do prazer,
Que se distanciou da minha felicidade!
Já era tempo,
Muitos foram os contratempos,
Imperativos na evolução da eternidade!
poema
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