Espera amor
a posar as mãos no meu olhar
não há solitários movimentos
nada é temor…
há uma sede na memória
o corpo conhece
este reticente pousar
quando nada de tudo sabemos
no tocar despido do ser…
nós…corpo secura acetinada
adivinhada pressa
ousa a espera sem temer
quando já interroga
a sede no agudo sentimento
estamos sem nada
nós…tépida sabedoria
tão livres
como tocar a luz
a pousar na verdade
que palpita este sentido…
sem nós…a sós
não carrega o lugar
estamos porque somos
uma em muitas verdades do amor!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...