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Vigilante - Ser diferente

 
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Pergunto-me o que é ser diferente
Num mundo onde todos somos iguais e descriminamos quem não é
Quem vive no seu próprio mundo e pelo seu próprio pé
Não me considero diferente, apenas especial
Porque faço da vida um poema superficial
Banal talvez, mas é assim que vivo
Passo para o papel tudo o que me faz sentido
Ontem deste a perceber que não sou diferente
Apenas independente, neste mundo intermitente
Estou ciente, que também és especial, no teu modo de viver
Da tua maneira de ser, de ver o mundo e do fazer renascer
De todas as vezes que a vida me traiu
Deu-me forças para talhar o trilho que vigilante seguiu
Dupla personalidade talvez, a vida assim me fez
Nem toda a timidez será capaz de desfazer aquilo que Deus fez, com sensatez
Colocar-me no rumo que parece ser certo
Vamos em frente rumo ao disperso
Não é o verso que me faz diferente, mas sim eu talvez
Porque só me vez, quando passo para o papel os meus porquês.

 
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Vigilante
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