Poemas : 

Serijipe de tal..

 
Seriipe de tal e etc
não é mais quintal
Confete seus bons tons, sons, calor
E prazeres
Dos bons amores
E saberes
Conversas
Treleles e bafafas
Da gente bacana
Bem que me lembro
Dos dias de sol que aqui são mais calientes Sorridente
Quando desponta
A lua cheia de março faz verdeiro arregaco nas ondas E mares
Invade o serijipe,
Encanta enamorados com beijos delirantes
Parece chegar pronta para o aconchego
Nas noites de eterno namorar
Com eterno rizo
Chega pra nois lançando dengo
E eterno cafuné
As arraias e bagre
Comidos nas moquecas do Tales Ferraz
São fisgados
Nos doidos anzóis
Nas suaves braçadas de Zé Peixe
Barco algum poderia
Ficava a deriva
Ou longe do alcance das lentes iluminadas
Das letras de Ofenisia Freire
Soam belas interpretações no presença feminina nos lusíadas
Gerações inteiras
Viraram doutores
Por seus ensinos e conselhos
E das histórias
Histórias de
Thetes Nunes.
O mundo inteiro
Se abriu aos serigipes
Depois do tear louco e belo
Do Bispo do Rosário
Toda lucidez
Está de volta
Aos hospícios
Entre canecos sapatos e fiapos
Sem lucidez
Quem não disse que o pirão de leite
Com paçoca de Jaba
Só cai bem
Se for amassado no pilão de mão
Da tia Neusa
Certamente não sabe
Que felicidade
Não tem preço
Nesse pedaço de chão chamado Sergipe
É só confiar e acreditar
Nos bons propósitos
Das boas atitudes..
Da Candelária
A mulher da vida.
No mais
É só esperar a lama
Que lambuza o chão e a alma
No são Pedro
Da rainha dos tabuleiros

Por poeta e ecologista
Lizaldo Vieira...


Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

 
Autor
Lizaaldo
 
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