Poemas : 

O dia da minha morte

 
Não me deram o privilégio de morrer repentinamente
Ou de um sono nunca mais acordar,
Mas o sofrimento não teve um fim,
Foi egoísta e ficou só para mim.


Antigamente sinal de um novo começo
O acordar era o início do Inferno,
Como conseguia eu aguentar a dor
Quando não sentia aquele calor?


Voltaram as cores e as risadas,
As canções e os hinos carregados de alegria,
Agora o meu maior medo realidade se tornou
Quando admiti que o sentimento de outrora voltou.


Haverá maior ironia do que esta
De estar vivo e o dia da minha morte contar?
Mas de que morri eu, um filho da má sorte?
Apaixonei-me e essa foi a minha morte.

 
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Chó
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