Difícil escrever,
Quando não se tem uma fonte de inspiração onde beber...
Difícil sonhar,
Quando todas as noites o mesmo pesadelo se repete sem parar...
É difícil acreditar que é real
É difícil acreditar mas tudo o que com reticências se escreve... Um dia escrever-se-á com ponto final
Se outrora de tudo desisti
Desisto de desistir
Desisto de toda a minha fantasia
E guardarei na memória esse fantabuloso oceano e sua maresia
Bebo por fim esse teu copo de veneno
O fim... Real?
Ou o fim ideal?
Não, nada, esquece, é o veneno a fazer efeito
... Que venha e me leve bem devagar
... Que venha e me arranque este defeito que é nunca parar de cair... Nunca parar de sonhar...
O fim...
Mesmo sendo eu um vagabundo...
por um belo sorriso vou até ao fim do mundo!
Eduardo Fontes©