DA JANELA DO MEU QUARTO NO DAN INN
(Jairo Nunes Bezerra)
O silêncio se perpetua à minha volta,
A chuva cai torrencialmente...
Cresce a minha grande revolta,
Por não te ter à minha frente!
A saudade de ti se apropria de meu corpo,
E a água caindo me apoquenta...
Mais se aumenta o meu sufoco,
E a necessidade de ti te ver aumenta!
Logo o céu regressa a sua cor... Fica azulado,
Sem água não mais fico sufocado,
E comemoro a luz solar!
Raios bronzeiam o meu espaço circulante,
Tudo volta a ser como antes,
Até o marulhar das ondas do mar!