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Acorrentados
Talvez fosse melhor que se não voltasses
Quiçá fosse melhor que me esquecesses
Voltar, é começar a atormentar-nos
A querermos para odiar-nos
Sem começo e sem final
Nos temos feito tanto, tanto dano
Que o amor entre nós, é um martírio
Jamais quis chegar ao desengano
Nem ao esquecimento, nem ao delírio
Seguiremos sempre iguais
Carinho como o nosso é um castigo
Que se leva na alma até a morte
Minha sorte precisa da tua sorte
E tu, de mim precisas muito mais
Por isso nunca haverá despedida
Nem paz alguma há de consolar-nos
E toda essa dor há de encontrar-nos
De joelhos nessa vida
Frente a frente, e nada mais...
Carlos Arturo Briz (1955)
verde
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