Lindas folhagens adornam uma paisagem lírica
E o vento cicia diante dum sol que tudo alumia,
Frondosas árvores balouçam diante da pradaria
Velhos galhos no verão da madrugada empírica.
No solo, a relva verde é almofada dos pirilampos
Que roem das horas, os segundos do tempo senil,
Nos céus, as revoadas anunciam o esperado perfil
Das nuvens que derramarão a água pelos campos.
Do calor do dia ao frio da noite há um sisudo palor
Da atmosfera que esconde segredos do eu interior
De quem seus versos descreve a inspiração poética...
Dos oceanos e mares, percebem-se as longas vagas
Que se atiram sobre litorais pedregosos e maltratam
A beleza donde se expõe da areia, a energia cinética!
DE Ivan de Oliveira Melo