Deixei de ser gente...
Qualquer coisa importante
Como um simples olhar
Que chora e se sente
Alguém outrora gigante
Pedaço de terra e de mar
Voei embalado no vento
Nesses tempos de gaiato
Como um papagaio de papel
Que se contorce a todo o momento
Com a agilidade de um gato
Sempre preso a um cordel
Soltei gritos de dor e alegria
Por ver partir quem podia amar
Lá longe, tão longe de mim
Naqueles dias em que fingia
Dar-te a mão e não mais largar
Também esquecia nosso triste fim
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma