Deixo-me navegar
No profundo do oceano
Do seu coração
Cheio de mistérios e segredos
Nas profundezas de sua alma
Tento encontrar-me
Como um sobrevivente
Das correntezas…
Os pensamentos navegam
Nas águas gélidas desse oceano
E solapam nas rochas do desejo
De estar sempre com você.
Mas, como águas desconhecidas
Você permanece inatingível
E eu, como submarino vazio
Desço às mais densas
E profundas águas da solidão.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense