Luso-Poemas
 
Poemas : 

Nunca Me Lembro

 
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Se por acaso te toco nos chás
e nos dedos
nunca me lembro
de te abrir as janelas. Nunca, meu amor. Nunca nestes eléctricos
cheios de seda que bóiam para serem
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Eugénio Trigo

 
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TRIGO
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o pequeno Eufrates já arrumado nos teus olhos às vezes preso fica neste alfinete calmo que me fala de pianos bordados voltados para o mar
supus que ainda vinhas para dormires no junco que vai nascendo devagar junto ao sol
os teus olhos não conhecem ainda o rio que os orvalha
habituei-me a pôr-te o mar no dedo de quando em vez
queria que soubesses que ainda faço os pianos sem os espargos a tapá-los
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Um Cedro Nas Férias
AMOR
a tua boca é uma noite que não me cansa
desconfia deste piano ao telefone com as árvores
se um dia meu amor beijar-te nos relâmpagos dourados deixarei o mar assumir o incêndio das flores de seda
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Enviado por Tópico
TRIGO
Publicado: 25/04/2019 14:46  Atualizado: 25/04/2019 14:46
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Usuário desde: 26/01/2009
Localidade: Cabeça-Boa - Torre de Moncorvo
Mensagens: 2325
 Re: Nunca Me Lembro
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Tomem conhecimento os meus leitores


Por Muito Te Amar O Mar Traz-nos Violinos, Às vezes


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