A letra desliza pura e inocente
Na ignorância do espaço vazio
Moldado em palavras sem ordem
Grita o seu nome irreverente
Pelo vento que me percorre frio
Sem que os olhos loucos acordem
Ganha força na boca do homem
Que se faz gente por quanta tristeza
Por quanto medo de viver outro dia
Desfaz a forma enquanto a bebem
Fica só e infeliz, sem sabor ou beleza
Morre por momentos, não sabia
Sossega deitada no teu doce regaço
Abraçada ao um corpo que não é seu
De sentidas lágrimas prontas a sair
Olha para nós dois, passo após passo
Sem saber o quanto a vida lhe doeu
Nascer e morrer sem querer sorrir
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma