AO LÉU
(Jairo Nunes Bezerra)
Sem asas de imprevisto voastes para distante,
E saudosos ficaram os familiares e amigos...
Deveras de ti desejava agora um breve instante,
Deliciando-me com tua juventude e risos!
Sentimental fazias da vida o teu passageiro lazer,
Alegrando o espaço por ti frequentado...
Eterna criança carente de prazer,
Frequentavas com assiduidade lugares inusitados!
Tristonho fito o céu enegrecido,
À aproximação da noite ante um sol desaparecido,
Cedendo lugar para as estrelas cintilantes!
Não sei se são lágrimas ou gotas d´águas da chuva,
Que logo desaparecem nos esgotos da rua,
Transformando o poeta num novo andante!