Poemas : 

CAMINHOS ÚMIDOS

 

CAMINHOS ÚMIDOS

Sobre a Balaustrada
Vi o rio e seu caminho.
O meu?
Eu não sei do meu caminho.
Não conheço minhas margens
Não vejo a foz.
De onde estou não vejo o outro lado.
Da nascente...
Da nascente não me lembro ...
O meu caminho não é protegido por balaustradas.
É inseguro como a vida e já provocou maremotos.
Outras vezes foi manso como um regato
E beijou flores nas margens.
Meu caminho é menino antigo teimoso, rebelde
Mas segue...
Eu não sei do meu caminho...
Caminho.
Adivinho e mal.
Sigo as fendas e me derramo em cachoeiras.
Meu caminho tem águas límpidas,
Ás vezes turvas e barrentas...
Meu caminho brinca comigo,
Me assusta ou me faz rir...
Eu não sei do meu caminho.
Aprendo cada dia ou tento.
Me deixo levar para ver onde vai dar...
Eu não sei do meu caminho...
Repito: caminho. (Proteus).


 
Autor
PROTEUS
Autor
 
Texto
Data
Leituras
494
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.