O vasto vento varre o vale e a Terra.
Sacode a planta viva e a planta morta.
Arranca a galha seca e a galha torta.
Levanta, faz baderna e sobe a Serra.
O mesmo vento faz a paz e a guerra.
Também é vento gélido que corta
A fausta e fria face que se importa
Em vento vil, viril que em si se encerra.
Que seja vento, galha ou ventania.
Que seja porta torta ou porta aberta.
Que seja serra morta ou serra viva...
Que tudo isso seja em sintonia.
Quem erra muito pode ser que acerta
E a rima rica ou pobre... Sobreviva!
Gyl Ferrys