Sou poeta, não quero fama nem glória
Sou poeta, quero honra e lealdade
Apenas busco construir a minha história
Apenas amigos de verdade.
Sou poeta, mas por vezes nem consigo escrever
Quando chega a noite, o vazio a escuridão
Naqueles dias em que só me apetece morrer
Lembro-me eu do nome que trago gravado no meu coração
Por vezes ter coração bom não basta
É preciso que a cabeça acompanhe o movimento
Por vezes é preciso deixar de ser aquele que a todos afasta
É preciso abrir a mente a algo chamado sentimento
Ai ai coração louco
Louco, sem razão, sem explicação
Mal é que ás vezes transformas tudo em tão pouco
E tão pouco transformas em paixão
Até para um fala barato (como eu) é impossível explicar
Até para um aldrabão (como eu) é impossível mentir
Impossível este coração louco controlar
Impossível de controlar mas capacitado de tudo sentir
Mesmo sendo eu um vagabundo...
por um belo sorriso vou até ao fim do mundo!
Eduardo Fontes©