Um poema que rasga a pele
sem sangrar é carne aberta
no pó desértico dos sonhos…
Água despida de olhar
penumbra das alquimias
mistérios sem barreiras
nos muros da consciência…
Um poema com um olhar
num lugar desconhecido
sem morada ou direção
chega assim só por chegar
ao ponto incerto de um coração!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...