Expulsa da casa da minha alma, hoje moram lá dois sentimentos se revezam pra dormir, e enquanto minha vida passa por fora de mim posso assistir:
Quando o maior deles vem e ocupar seu lugar, arranca as portas e vocifera ventos tirando tudo do lugar, até sumir
Noutros dias a apatia reina, e de tão calmos dias engolem sons e não há do que sorrir ou chorar, tudo é pó sem nada a questionar.
Um dia quando o relógio do tempo parar, habitarei os montes do meu espírito livre, sem casa, e caminharei ao alvorecer, tocarei o orvalho das vegetações que crescem longe dos muros da minha mente.