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Vida rasteira

 
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Confesso!
Que estou cansado
de ouvir tanta asneira,
Confesso!
Que estou acuado
por sentir cheiro de sujeira
Confesso!
Que estou envergonhado
de perceber tanta besteira
Confesso!
Que estou agitado
por um estado de nervos à beira
Confesso!
Que estou incomodado
por ver que há gente que não queira
Confesso!
Que estou alarmado
de tanta armação e vida rasteira

AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 11 de março de 2015, revisitado em 25 de março de 2019.
 
Autor
AjAraujo
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