Caminho por aí
na espuma da linguagem
prazer infantil sem limites
simples necessidade de escrever…
Imperativamente automática
com a imensidão do afeto
a transbordar pelo peito…
Qual carência libertadora
de uma alma segura
que procura na inquietude
os versos com mensagem…
Um abraço silenciado
uma lágrima calada
um sorriso aberto
em plena gargalhada …
Um viver na absorção dos movimentos
que rodeiam todo o sentimento
sem que seja outro olhar
não sou mais que uma direção
que apenas sigo…
Uma alma que não reclama reconhecimento
tão somente o movimento de tudo
é o lugar para ficar
na morada do silêncio
em aromas poéticos
no colo da primavera!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
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