Quando estamos apaixonados,
a poesia flui...
o alma não pára...
e o coração não se amarrota.
Não há página que fique por escrever
Quando paixão nos bate à porta.
São todos os lábios molhados
Corados presságios de Deus,
Pelos desejos unidos
Onde as bocas cruzam os céus.
Soltamos o amor como pássaros
Que pousam no meio do chão,
Balançando as penas em papéis raros
Sôfregos por escrever a paixão.
Cristina Pinheiro Moita /Mim/