CARNAVALESCO SOB PRESSÃO
(Jairo Nunes Bezerra)
As serpentinas não visitaram o meu espaço,
Contentei-me com as rosas de meu jardim...
Que me importa delas os descasos,
Se agora sou beneficiado pelo cheiro do jasmim!
A maior falta tristonha foi a tua ausência,
Que sem justificativa deixou-me à mesa na solidão...
Para faltares não tivestes a minha anuência,
Mesmo assim beneficio-te com o meu perdão!
A sonolência precipitada se apossa de meu corpo,
Combatendo-a sou vítima de sufoco,
E não vejo o avançar das horas!
Já vislumbro os raios solares,
Da mudança já não me suspendo apesar dos pesares,
E parcialmente ativo , a passos lentos, vou embora!
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