Rios de vozes atravessam
a penumbra do vento
labirintos encruzilhados
que nada dizem…
Vozes que falam
em formas levianas
vestem-se de verdade
como num desfile de carnaval
pelo imenso ano…
Nada conhecem das brisas
da força lutadora do mar
dos rebentos ondulantes
nas rochas que não se movem do lugar…
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...