Poemas : 

Olhando para a balança do tempo

 
O breu nasceu
no escuro minha
alma cresceu
onde o sol não alcança
e os fungos crescem,
sou um hospedeiro
e contaminado estou.

Do escuro, tento ser
minha própria luz
mas sinto que a tempos
minha alma já morreu.
Repelindo tudo como imãs
de mesmo polo
não encontro aonde
me caiba.

Controlado por controlados
engulo o que é a cura
ou que pelo menos deveria
ser: a cura de minhas dores.

Para onde correram todas
as cores?

É... é isso. Durmo e acordo
rodando junto a terra
preocupado se todos
meus amigos sobreviveram
à última noite.
Confiro para ver se nenhum
deles desistiu.
Tento parar de pensar
em desistir.
Me entupo de fumaça
e triste me pergunto
se um dia me arrependerei
de ter continuado.

 
Autor
GabrielsChiarelli
 
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