Ó, confesso que não será o final,
se o meu corpo falar mais alto,
se os meus versos estiverem vivos
se guardar as coisa boas!
pois sou eu que decido
se ficas, se o mundo é grande ou pequeno,
uma simples história
uma criança a correr,
uma estrela a brilhar intensamente
um desejo com asas,
a chuva a cair sobre os nossos rostos,
os lábios a tocarem-se,
Ó, toca-me!
Não faças promessas!
Ó, vive a vida!
Está tudo bem!
Ó, Promete-me! Se entrares neste quarto
é para seres feliz!
Ó, mas foram simplesmente palavras!
Ó, admiro o encanto das tuas asas!
é bom ter-te como memórias!
é sinal que ficaram coisas boas!