Te asseveras de um sentir de abandono
Quando sentes um desejo em teu ventre
Não imaginas que eu sinta algo correlato
Patrocinado pelos desejos que fomento
Por arrogância eu te dei uma lição
Mas o castigo veio em dobro para mim
Não fui sensato em dosar esta missão
Por conseguinte o nosso romance chegou ao fim
Sonho contigo e me acordo inundado
Sacrificado com incômodos nos testículos
Não obstante também te sonho acordado
Mas não te alcanço em meu abraço isto me prostra
A minha alma não tem mais feito a aposta
De que com o tempo voltaremos ao que foi antes
Te magoei e suicidei-me por ignorância
Quem sabe um dia eu hei de aprender
Que no amor não há rancor sem desdobramentos
E os teus lamentos me causam aflições e dores.
Bom dia Luamor, o poema do Neruda já nos dar um norte do que poderia brotar da vossa intensa criação poética, e ao lermos o texto vemos que s suspeitas se converteram em fatos, parabéns pelo vosso incisivo poema, e sedutora ilustração, MJ.
Enviado por Miguel Jacó em 16/02/2019
Código do texto: T6576367
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Miguel Jacó