Poemas :
As tranças da chuva mansa
Ó chuva mansa
Que bate à minha janela,
Deixe solta
As tuas tranças
Pra que delas jorrem
Tuas preciosas lágrimas
Nas terras das minhas lavras,
Que a seca e fome contundem
Traga fartança
Às minhas mãos cálidas
E ressequidas,
De tanto virar a terra sem bonança
Traga sua mansidão
E sorrisos aos pombinhos do meu lar,
Que estão prestes a deixarem-se levar
Pelas intempéries da fome e solidão
Adelino Gomes-nhaca
Adelino Gomes
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