Viagem a Lisboa
Ao entrar numa cantina em Lisboa
Quero uma mesa bem no cantinho
Ouvir guitarras e fados numa boa
E também tomar um bom vinho
Enquanto ouço fados e guitarras
À minha imaginação eu dou asa
Esqueço as tristezas e a amarras
Num prato de bacalhau na brasa
E agora eu peço a Deusa da Sorte
Que não possa encontrar a morte
Sem que eu navegue para Lisboa
Este pode ser o meu último pedido
De não morrer sem ter conhecido
A Terra Mágica de Fernando Pessoa.
jmd/Maringá, 07.02.19
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