Quando tornar-te o cáucaso dos gritos,
Tragas às mãos rosas surdas!...
E as tome de sobejo entre os ouvidos
Na penumbra da colina, nas dores rubras!
No completo aspergir de mudas minhas
Colocadas entre solos tão férteis;
Hão de brotar de mim...poesias
E de ti o calor do sóis celestes!
Se da boca que beija e que morde
Brotarem vícios sem maldade...
Que caibam em mim...tuas fortes
Colinas abissais de liberdade
Venha regado ao sol do Olimpo
E com rosas surdas nos teus braços!
(Ledalge,03 de abril de 2008)
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)