CORPO
“Revolve a lama que cobre o corpo inanimado
Perdido na solidão de escombros.
Já não há mais vida
Somente lama e carne que um dia
pisara o mundo.
Dói a
constatação de que não está só...
Outros tantos se amontoam entre plantas, tijolos
E animais.
Dói mais em quem fica.
Quem vê a desolação e a obra em lama
Do que um dia foi verde e cheio de vida.
Será essa a rotina das terras de Minas?
Será essa a sina dos que habitam sobre riquezas?
A Mãe Terra chora seus filhos mudos
Carregados por heróis anônimos...”
(Proteus).