Quando me fingi de planta,
santa me foste em altar,
vestindo escarlate manta
em olhos com cor de mar
Quando de pedra eu me fiz,
rígido rochedo, penha,
os dedos diziam "venha!
Comigo serás feliz."
Pueril quem crê em dedos
nevados, de longas unhas,
que chamam a si, em vão.
Não há sequer testemunhas
Dos meus mais reclusos medos:
Teus dedos dizendo.. Não!
Gyl Ferrys