SUBLIMADA
(Jairo Nunes Bezerra)
De minha vida és a sublime razão,
Incentivo para seguir os teus passos...
Trêmulo enfrento a escuridão,
Quase cego sem os teus afagos!
Sempre te metamorfoseias em rosa,
Ofuscando as do meu jardim...,
Nunca deixarás de ser formosa,
Mesmo sem sorrir pra mim!
Fitando o céu viro andante,
Busco-te entre as estrelas cintilantes,
Que eternizam a beleza celestial!
Esgotado, regresso ao meu ninho,
Com os cabelos em desalinhos,
Louco para ter-te deusa exponencial!