Na brisa ecoam murmúrios silenciosos,
exasperados pelo deslumbre do teu passar.
Caprichosamente mordiscas lábios esses invejosos
demarcando caminho pelo meu olhar...
De pés descalços na minha mente desfilas,
por caminhos de pétalas em porto meu.
Porém, estando eu de braços abertos vacilas...
Dono de coração esse puro, serei eu?
Níveo delito de salto alto te aduzes,
a mim reclamando como seu novo pertence,
agitando marés em movimentos audazes,
gerando excitação que o coração convence...
FS