O sino toca triste lá em cima.
A vida triste corre cá embaixo.
O verso pede um verso em outra rima.
Porém palavra fútil não encaixo.
O rio encurva a curva cabisbaixo.
O vento sopra, a chuva se aproxima.
Ao Céu de Deus eu curvo e me rebaixo
Olhando as plantas jovens noutro clima.
Confesso tenho os nervos meus em aço.
Em aço vejo as flores matutina
Cobrindo o céu da noite em outro braço
De rio fraco feito em parafina
Que cobre outro céu, em outro espaço.
Porém tal céu de noite me abomina.
Gyl Ferrys