Quando regressei
vi folhas escritas
caídas pelo chão
letras dispersas
sem conexão…
Como corpos moribundos
não falavam
letras soltas sem vento…
Encontrei versos
abraçados aos legados
da lealdade
corpos quentes
o luar iluminava as máscaras
nada ficava por ver!
No regresso
pouco encontrei
levei as letras comigo
ofereci-lhes mel dos meus lábios
perfumei a vida do poema
e
por ali ficamos
com o tema da ilusão!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...