Que os coelhos me perdoem
Pelas patas e pelos trevos surripiados
Que os cavalos não se chateiam
Pelos sapatos perdidos e esquecidos
Que as quartas casas de cada rua
Ficarem sem o número da porta
Que os gatos pretos não se sustem
Se alguém vos dizer andor mas sim amor
São mezinhas, são Donas Marias,
Rezinhas com benças de madrinhas
Superstições e petições
Para que o futuro seja de bom porto
E de esperança por suposto.
São essas as maneiras de ter fé
De ter agoiro
De agir com atos de fino tacto
E aprender dos seres que nos rodeias
Sobre o que é, de verdade,
Amor
Amizade
Bondade
Respeito
E Serenidade.
Por cada gota que caí no oceano
Por cada contacto directo ao dizer Viva!
Por cada monte a monte para ouvir o que o vento nos dá
Por cada abraço a uma árvore que é dado
Por cada licor, tarte, sushi ou nata devorado ou fotografado
São criados, claro está, esses tão doces laços
Esses tão afamados fados
Essas verdades encontradas por meio de satélites emprestados.
O dar um abraço,
O dar um sorriso,
O dar um carinho,
O dar o dar aquele momento,
O dar sem nada esperar...
(O Mundo seria sem dúvida melhor
se houve mais honestidade e bondade.)
A gota transforma em onda
Que irá criar mudança
O Viva transforma em cortesia
Que irá criar harmonia
O vento transforma em frases
Que serão sussurrados sentimentos
O abraço germina em frutos
Que com o ritmo darão sementes
Para que a comida
Dar Histórias sobre esses momentos.
Haja placas para indicar o caminho
Ou trilhos de alternativa B ou secundários
Eles todos são meios
Que a fé
A Sorte
O Destino
Fez ser traçado
Por mim
O caminheiro
O gigante gentil
O yours trulys
O festivaleiro
O fotografo das horas vagas
O cicerone das coisas estranhas
O teu gato.
Para que um dia nós nos tenhamos encontrado.
P de BATISTA