Mesmo enclausurado, refém do tempo e indefeso
Mesmo minha vida em centelhas ínfimas
Só estarei verdadeiramente preso
Se o for num cárcere das almas
Pois a liberdade é a origem
Da verdade,
Do sonho e da ilusão
Ora a liberdade é a vertigem
Da vaidade,
Do orgulho e ambição
“Então, queimo eu no fogo da clausura
Sucumbindo as chamas e a liberdade tão perto
Será miragem ou em minha alma principia a loucura?
--ó liberdade, sou sempre em tuas águas liberto
Jeferson