O que viste de tão maldito assim no meu eu? Por que queres ser incomensuravelmente mais? Se o que mais queres, e eu te dou, é amor. Acaso teu olhar foi menos malicioso como agora?
Não! Não foi... Não sabes o que é paixão!
Tento desviar lentamente o meu olhar do teu, para esconder o meu rosto desgastado, palhaço, envergonhado, como um menino e suas lágrimas, mentindo como todo poeta mente o seu amar. Entrego-me desgostoso aos seus vis julgamentos.
Se quiseres, rasgo a minha máscara de servil amante, E assim como um demente, me desfaleço aos teus pés, encorajado pelo amor, mesmo que aches covardia, mesmo que o meu pranto pra você seja excitante... Sem você eu vou chorar. Sei que vou chorar a todo instante.