Quando chegar, enfim, o fim da festa
Verás que eras só eflúvio e perfume
Que tudo era apenas lodo e estrume
Que agora aduba e fertiliza a floresta.
Portanto nesta hora tão triste e funesta
Teus olhos azuis não verão mais o lume
Apenas uma laje fria será o teu tapume
E um bocado de terra será o que lhe resta.
Verás assim o quão fútil foram as intrigas
Que os dias passaram e tu não deste conta
Pelo motivo que primou somente pela razão.
Logo não são mais interessantes as brigas
Somente para o Outro terás que prestar conta
E só para Ele terás que implorar pelo perdão!
Gyl Ferrys