Após assistir o seriado "Tut" - sobre o faraó-menino Tutankamon, especialmente no episódio dos "sacerdotes", é bem fácil fazer uma analogia com as inúmeras seitas e igrejas que exploram os fiéis em nome de um deus que abençoam as pessoas de acordo com suas ofertas.
Os sacerdotes egípcios viviam como parasitas no reino egípcio, explorando os pobres camponeses com impostos para manter seus privilégios, impondo-lhes o "temor" dos castigos das inúmeras divindades egípcias.
A ideia de um deus que aceita propina explica muito o cenário atual de nosso país. O faraó-menino teve a coragem de combater esses "senhores mercadores da fé".
Esta série me emocionou muito, já havia lido muito sobre Tutankamon e visitado a sala especial no Museu do Cairo onde estão expostos a tumba mortuária e objetos.
Ay, o vizir que conspirou contra ele e se tornou faraó após sua morte precoce em batalha, não identificou propositalmente a sua tumba no Vale dos Reis, o que levou a descoberta somente no século 20, após quase 3 mil anos.
AjAraújo, o poeta humanista, crônica escrita em janeiro de 2018.