INFANTILIDADE
(Jairo Nunes Bezerra)
Um quarto na obscuridade,
No canto um berço vazio...
Ausentes os gritinhos com suavidade,
Silêncio total... Nenhum pio!
E a saudade se perpetua,
Corações tristonhos mais agitados...
Um enegrecida noite sem lua,
Espaços desabitados!
Ausentes sucessivos sorrisos,
Distanciado ficou o Paraíso,
Aproximando agora com as férias vivenciadas!
E desaparecida ficou a figurante emoção,
O berço regressou a ser habitação,
Ante uma criança agraciada!