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Despedida

 
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Despedida

Já é muito tarde, a noite é quase morta
Vou voltar à minha casa e enfim dormir
Se precisar vai lá e bate na minha porta
E farei o que for possível para te distrair

A cada dia que passa é um dia a menos
E nessa batalha que todos enfrentamos
Às vezes ganhamos, às vezes perdemos
Mas para vencer sempre nos esforçamos

Essa dor que vives um dia há de passar
E tudo há de voltar ao seu devido lugar
Pois aqui do mundo um dia nós iremos

Um dia a gente vai rir e no outro chorar
Hoje ele já se foi e nós aqui vamos ficar
Mas por certo um dia o encontraremos.

Jmd/Maringá, 27.12.18


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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