Dai-me
Dai-me oh pai
tudo que perdi.
Dai-me a eternidade
que vem de ti.
A pele firme do amanhecer
e macia como pétalas de rosas de um jardim.
Dai-me oh pai
um sorriso de marfim
que um dia me deste.
Daí-me a força dos ventos do leste
o amor que em mim havia
mas que a muito me deixou
o calor que aqueça minha alma tão fria.
Dai-me aquilo que me alegra e enaltece
e ainda a minha perdida esperança.
Dai-me tudo que um dia me deste
Dai-me a chance de ser uma eterna criança.
Dai-me também
o perdão por fazer tanto drama
é que há um ditado que diz
quem não chora não mama.
Alexandre
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