Enfiado numa rede Da qual não consigo fugir Toma-me uma sede Aquela de te seduzir
E ver-te pendurada sobre aquela parede Chega a ser um tormento ao qual não consigo resistir O teu vulto é a sede Para onde o sonho está sempre a partir
E esta intensidade ninguém a mede Somente eu a consigo sentir Pelo bater do coração que não cede
Visto seres o seu sorrir A única água que ele pede A única capaz de o despir
Não sou nada Nem ninguém Mas tento ser Humildemente eu!!!