E vou reclamar de ti,
e vou falar do abandono,
que sou mais um cão sem dono
de um conto que eu nunca li.
No amor que ofertou, eu cri.
Senhora foi, dona e sono
gostoso, onde eu fui colono
do sonho que eu não vivi.
Apenas um quadro eu sou
no muro coberto e sujo.
Poema parido, o filho...
No mundo teu não estou.
Estou triste caramujo:
Sem mão tua jamais... brilho!
Gyl Ferrys